terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nas brumas da noite...

Vestido pelas finas vestes do manto da noite
Deambulei pelas ruas… labirintos da mente
Emaranhado de pensamentos sob a forma de açoite
Onde a minha figura perdeu o semblante inocente

Cruzes que arrastei… elos de corrente
Marcas que rasguei… trilhos desgastados
Sombras de mim em fumo luminescente
Nas negras ardósias com brancos traços gravados

Caminhei em passos indistintos e largos
Na bruma de um ser procurei os amparos
Não sendo de mim morrer por afagos
Senti nas minhas entranhas os frios desgarros

Pensamentos avulsos e desconexos…
Promessas de sonhos complexos
Crenças de uma vida indiscreta
Na procura de um símbolo que a torne completa…

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

4 comentários:

Francisco Castelo Branco disse...

Ola! Vi o seu blogue e gostei bastante. Tem muito conteudo e bastante interesse......
Tenho um blogue . É www.olhardireito.blogspot.com ..... Gostava que o visitasse e desse uma opinião....

Obrigado pela atençao

Cumprimentos

Anónimo disse...

A vida renova-se todos os dias, enquanto tudo à nossa volta segue o ritmo do que parece ser mais importante...ao sabor das nossas vontades e desejos...grande força a nossa, capaz de ditar essa forma de acontecer a vida.

"Crenças de uma vida indiscreta
Na procura de um símbolo que a torne completa…"


Lindoooo, poema!!!Gbjo

Anónimo disse...

obrigado pelos parabéns a gritar :D

e só te tenho a dizer que tás cada vez melhor a escrever os poemas, eu sei que não é tua intenção mas tás!:-)

Grande Abraço!

Maria Oliveira disse...

Deus!!!!
A tua poesia está cada vez melhor!...