quinta-feira, 26 de junho de 2008

Alma Guerreira

Olho sobre os ombros
Olho para o passado
Procuro nos escombros
A espada que tinha quebrado
No baú empoeirada
Jaz a minha armadura
De cor chamas pintada
De sangue, lágrimas, bravura
Em cada palmo cravada
Desperto a minha alma guerreira
Dos tempos de paz esquecidos
Será mais uma vez primeira
Das memórias de tempos idos
Pego no escudo e na lança
Pego nos meus sentimentos
Deixo a raiva que me alcança
Ser uma em todos os momentos
Saio para a batalha em passo certo
De Alma Guerreira armado
De cruzes e medos liberto
Saio como um cruzado
Para a batalha de peito aberto
O teu nome na bandeira
Companhia no meu deserto
Serás a batalha derradeira
Que fará do longe perto


Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix


1 comentário:

Maria Oliveira disse...

Inclino-me perante tal poema!
Escreves cada vez melhor!

Na vida somos todos guerreiros!

Temos que saber adoptar estratégias e servir-nos da logística necessária para vencermos!

E se um dia no meio da batalha tiver que morrer, eu quero morrer de pé!!!

Beijo