sexta-feira, 18 de julho de 2008

Crescer...



Sinais do tempo que não passa
Criança que em mim se arrasta
Perdido na minha história sem graça
Criança caída outrora casta

Abri um sulco na testa
Ruga de tudo o que não presta
Perdi a imagem modesta
Como perde a flor a giesta

Gravei em mim a marca da sorte
Esculpi na alma o que hoje sou
Travei ao destino a morte
Escolhi por mim para onde vou

E mesmo que me sinta sozinho
Rodeado de multidão
Digo que tracei o meu caminho
Mesmo fazendo das tripas coração


Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

2 comentários:

Carla disse...

Acredito que há sempre uma mão estendida para nós, por isso acho que a solidão pode ser apenas uma etapa antes de se encontrar o destino final.
belo o teu texto
beijos

As Chamas do Fénix disse...

Carla...

Obrigado pelas tuas palavras... sempre simpáticas...
Eu também acredito que haja sempre uma mão amiga... por vezes não se sabe é o sitio onde ela se esconde...

Uma Grande Chama para ti... beijos