segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Corações de Ouro...


Corações de ouro … tumbas de medo
Guardam em si a cobardia
Corações de ouro… com um segredo
Que nunca verá a luz do dia

Corações de ouro…sem consciência
Egoístas…desalinhados
Corações de ouro…sem clemência
Pelos que a eles estão amarrados

Corações de ouro… perdidos
Desajustados no seu sentir
Corações de ouro… escondidos
Chegam, para só pensar em partir

Corações de ouro… decadentes
Sucumbem à vil conveniência
Corações de ouro… descrentes
Destroem tudo sem complacência

Corações de ouro… estropiados
Com mascaras de doçura
Corações de ouro… camuflados
Levam outros à loucura...

Corações de ouro… escrevem vida
Sem saberem o que proferem
Corações de ouro… de saída
Atrás deixam os que ferem…

Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix

3 comentários:

Anónimo disse...

Tão belo, tão triste, tão envolvente,
que chega a doer a quem te lê.
Gostei,
Bjos

Fatima

Maria Oliveira disse...

Parece uma marcha de revolta... Quase ouvia os tambores...

Abraço

Unknown disse...

Huum, gostei do facto de aumentar a intensidade do impacto das palavras mas a última estrofe pareceu perder intensidade... Mais uma vez falas de alguém que se mascara... e muito bem pelos vistos, pois há quem pense que essa(s) pessoa(s) são "puras".
O teu poema lembra-me uma pessoa com quem tive a infelicidade de me cruzar na vida... São aquelas pessoas que à vista nos parecem tão bem que chegamos a ignorar os alertas dos nossos sentidos...